Maros Tancos e Joanna Gomulska selecionavam vítimas que moravam em abrigos ou orfanatos com promessa de vida melhor
A Justiça da Inglaterra condenou um casal que era dono de um lava-rápido e usava mão de obra da Eslováquia em situação análoga à escravidão. Segundo autoridades, Maros Tancos e Joanna Gomulska recrutavam as vítimas em abrigos e orfanatos com a promessa de que teriam uma vida melhor na região de Bristol, no sul do país.
Os eslovacos eram obrigados a trabalhar 12 horas por dia, sete dias por semana, no lava-rápido do casal. Estima-se que os condenados precisariam pagar R$ 6,3 milhões em dívidas trabalhistas a todos os empregados que passaram pelo estabelecimento nos últimos anos. Os funcionários também eram obrigados a embalar leite, separar pacotes e até capturar frangos.
Segundo o portal Daily Mail, Tancos era mais duro com os eslovacos, fazendo o papel de carrasco, enquanto Gomulska ganhava a confiança dos rapazes para aplicar outros golpes.
De acordo com o portal britânico, Gomulska levava as vítimas para abrir conta bancária e ficava com o cartão de crédito delas. Após a apreensão dos celulares do casal de golpistas, a polícia da Inglaterra encontrou diversas fotos de cartões dos eslovacos.
Acredita-se que o casal tenha movimentado R$ 1,9 milhão das contas das vítimas com empréstimos feitos sem autorização. Parte desse dinheiro era gasta em apostas e na compra de carros usados.
O casal foi descoberto pela Agência Nacional do Crime (NCA, na sigla em inglês) após uma das vítimas voltar à Eslováquia e contar à polícia local o que acontecia no lava-jato de Bristol. Autoridades dos dois países trabalharam juntas para chegar aos responsáveis pelos crimes.
As polícias eslovaca e inglesa acreditam que pelo menos 42 pessoas foram vítimas de Tancos e Gomulska. Vinte e nove dos eslovacos teriam provas e estariam dispostos a testemunhar contra o casal.
“Fui para a Inglaterra porque eu queria prover minha família [de melhores condições], dar a ela mais do que tínhamos na Eslováquia, mas a vida que tinha na casa do Maros mudou a minha vida para sempre”, lamentou uma das vítimas. “Todo o momento pensei que era um escravo. Achei que não teria volta.”
A Justiça britânica condenou Tancos a 16 anos por chefiar o esquema, enquanto Gomulska recebeu uma pena de nove anos por participar da quadrilha.
Fonte: R7 Foto: REPRODUÇÃO/NCA
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