Declaração ocorreu após acusações dos EUA e de seus aliados sobre as ambições militares do país na região Ásia-Pacífico
Pequim realizará exercícios navais no Mar da China Meridional no próximo sábado (28), informou a autoridade marítima do país, após uma semana de acusações dos Estados Unidos e de seus aliados sobre as ambições militares chineses na região Ásia-Pacífico.
As manobras ocorrerão perto da costa chinesa, em uma pequena área marítima distante das zonas em disputa com o Vietnã e as Filipinas.
“Exercícios militares serão realizados e a área ficará proibida”, disse na quinta-feira a Administração de Segurança Marítima, publicando as coordenadas da zona em questão.
A área está localizada cerca de 25 quilômetros ao sul da ilha de Hainan (Sul) e mede cerca de 100 km².
A China realiza regularmente exercícios navais, muitas vezes perto de suas costas. Manobras em outra área marítima, também perto de Hainan, estão programadas para a próxima semana.
Os Estados Unidos, que veem a China como um rival estratégico, alertam regularmente sobre a crescente presença militar e econômica de Pequim em uma área que vai do Mar da China Meridional às ilhas do Pacífico.
Essa presença, dizem, é uma estratégia para mudar o equilíbrio de poder na região. “Pequim se envolveu em uma retórica e atividades cada vez mais provocativas, como pilotar aviões (…) perto de Taiwan” quase diariamente, disse na quinta-feira o secretário de Estado americano, Antony Blinken. Blinken também pediu para combater “a intenção da China de remodelar a ordem internacional”.
A respeito do discurso do secretário americano, as autoridades chinesas disseram nesta sexta-feira que sentiram-se caluniadas.
Este discurso “difunde informações falsas, exagera a ameaça chinesa, interfere nos assuntos internos chineses e calunia as políticas domésticas e internacionais do país”, reagiu Wang Webin, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, estimando que o objetivo deste discurso era “conter e bloquear o desenvolvimento da China”.
Em seu discurso, Blinken também acusou Pequim de aumentar as tensões sobre Taiwan – uma ilha autônoma que a China reivindica como parte de seu território – e disse que Pequim “cortou as relações de Taiwan com países de todo o mundo e a impediu de participar de organizações internacionais”.
Wang comentou hoje que a China se opõe “firmemente” ao discurso de Blinken, dizendo que mostra que Washington pretende “conter e suprimir o desenvolvimento da China e manter a hegemonia e o poder dos Estados Unidos”.
Os comentários de Blinken foram feitos depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu nesta semana defender Taiwan se Pequim atacar a ilha.
Em resposta, a diplomacia chinesa pediu aos Estados Unidos que não “subestimassem” a “determinação” da China em defender sua soberania.
Fonte: R7 Foto: REPRODUÇÃO/GOOGLE MAPS
Américas No Ar – 06/06/25 – EUA: Imigrantes caem em emboscada do ICE e são presos em frente à Corte
Acompanhe o Américas No Ar de segunda a sexta, às 19h30 (NY) pela Record Americas nos EUA ou Canadá: https://linktr.ee/RecordTvAmericas [...]
Ucrânia diz que analisará proposta de paz da Rússia e pede novas conversas para fim do mês
Russos teriam recusado propostas por cessar-fogo incondicional, algo que Ucrânia considera ‘base para qualquer diplomacia’ Internacional|Do R7 O porta-voz [...]
Américas No Ar – 30/05/25 -Mais de 100 imigrantes são detidos em obra na Flórida após batida do ICE
Acompanhe o Américas No Ar de segunda a sexta, às 19h30 (NY) pela Record Americas nos EUA ou Canadá: https://linktr.ee/RecordTvAmericas [...]