Líderes dos Estados Unidos e da China se reuniram presencialmente pela primeira vez e irão participar da cúpula do G20
O presidente da China, Xi Jinping, advertiu nesta segunda-feira (14) ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que Taiwan, ilha que o país asiático considera como uma província rebelde, é “a primeira linha vermelha que não deve ser cruzada” e disse esperar que o governo americano “honre sua palavra” de não apoiar uma eventual independência.
“Taiwan faz parte dos interesses centrais da China e é a base das relações políticas China-EUA. Esta é a primeira linha vermelha que não deve ser cruzada. Qualquer pessoa que procure separar Taiwan da China estará violando os interesses centrais da China, e o povo chinês nunca o permitirá. Esperamos ver paz e estabilidade no Estreito de Taiwan, mas a paz e a ‘independência’ de Taiwan são irreconciliáveis”, disse o líder chinês em reunião com Biden em Bali, na Indonésia.
O primeiro encontro presencial entre Xi e Biden como chefes de Estado foi realizado na véspera da cúpula dos líderes do G20, à qual o presidente russo, Vladimir Putin, não vai comparecer, e a guerra na Ucrânia será um dos principais temas debatidos pelo grupo das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.
O presidente chinês Xi Jinping advertiu Biden nesta segunda que Taiwan, reivindicada pela China como sua, é “a primeira linha vermelha que não deve ser atravessada” e disse que espera que os EUA “honrem sua promessa” de não apoiar uma eventual independência para a ilha.
A reunião de Xi e Biden, sua primeira reunião cara a cara como chefes de Estado, veio na véspera da cúpula dos líderes do G20, à qual o presidente russo Vladimir Putin não comparecerá, com a guerra na Ucrânia dominando grande parte das conversações do grupo.
“Resolver a questão taiwanesa é uma questão chinesa e uma questão interna chinesa. É a aspiração comum do povo chinês de alcançar a reunificação nacional e salvaguardar sua integridade territorial”, ressaltou Xi.
Ele disse que espera que Washington “honre sua palavra” e “respeite a política de uma só China e os três comunicados conjuntos assinados” pelos dois lados. “Eles são a base das relações entre nossos dois países”, disse.
Xi lembrou que Biden declarou “em diversas ocasiões” que os EUA “não apoiam a independência da ilha” e que Washington não tem intenção de “usar Taiwan como uma ferramenta para ganhar vantagem em sua concorrência com a China ou para conter a China”.
“Esperamos que os EUA cumpram suas promessas e realmente coloquem tudo isso em prática”, afirmou.
As tensões envolvendo Taiwan aumentaram em agosto com a viagem da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha. Pequim respondeu com os maiores exercícios militares ao redor do território taiwanês em décadas e com sanções comerciais sobre o governo local.
A ilha é uma das maiores fontes de conflito entre a China e os Estados Unidos, principalmente porque Washington é o principal fornecedor de armas de Taiwan e seria seu maior aliado militar no caso de um conflito militar com a China.
Taiwan – ilha onde o exército nacionalista chinês se refugiou após a derrota para as tropas comunistas na guerra civil – é governada de forma autônoma desde 1949. A China reivindica soberania sobre o território, que ela considera uma província rebelde e para cuja reunificação não descartou o uso de força.
R7.com
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