Estudo publicado na revista Science mostra que os anéis teriam se formado entre 100 e 200 milhões de anos atrás
Saturno não é o único planeta com anéis em nosso sistema solar, mas seu cinturão de gelo e poeira é, de longe, o mais espetacular. E um novo estudo, publicado nesta quinta-feira, 15, na revista Science, explica como e quando os anéis do planeta se formaram. A pesquisa oferece uma solução para um mistério que frustra os astrônomos desde que Galileu ergueu seu telescópio e observou Saturno pela primeira vez, em 1610.
Os anéis se formaram entre 100 milhões e 200 milhões de anos atrás, quando uma das luas de Saturno, desviada do curso por outra lua, se aproximou demais do planeta e foi despedaçada por forças gravitacionais. Os escombros da lua hipotética, apelidada de Crisálida, permaneceram na órbita de Saturno. Com o tempo, achataram-se no disco de partículas visto hoje.
Os anéis têm apenas 9 metros de espessura em alguns lugares, mas abrangem um diâmetro de 270 mil quilômetros. Júpiter, Urano e Netuno também têm anéis, mas são menores, mais escuros e mais fracos.
Por muitos anos, os cientistas acreditaram que os anéis de Saturno se formaram há mais de 4 bilhões de anos, quando o forte campo gravitacional do jovem planeta capturou cometas e asteroides que passavam lentamente e os achatou em anéis. Contudo, em duas missões espaciais, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) contrapôs essa ideia. As observações da Nasa revelaram que a massa e a composição dos anéis eram muito mais jovens do que se acreditava anteriormente.
A solução veio depois de uma análise dos dados das missões da agência espacial que derrubou a tese de longa data sobre as relações entre Saturno, suas luas e Netuno. Os cientistas pensavam que Saturno e Netuno estavam em ressonância, o que significa que estavam interagindo gravitacionalmente. Mas a análise mostrou que uma pequena lua deve ter interrompido a ressonância quando as forças gravitacionais exercidas por outra lua, Titã, a enviaram em espiral em direção a Saturno.
Como mostra reportagem publicada pelo The Wall Street Journal, a comunidade científica precisará de tempo para revisar a nova pesquisa. No entanto, essa ideia põe os cientistas mais próximos da resolução dos mistérios de Saturno.
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